Em fevereiro de 1991, depois de um mês e meio de combates, a Guerra do Golfo caminhava para o desfecho previsível. O exército de Sadan Husein, apesar de contar com um efetivo de meio milhão de soldados e conhecer a região como ninguém, não seria páreo para as tropas formadas por militares de 32 países, enviados para as areias do oriente médio a fim de libertar o Kuwait, e assegurar a posse do precioso petróleo.
Na noite do dia 26 para 27 de fevereiro, um dia antes da guerra terminar, civis e militares iraquianos se retiravam do Kuwait. Naquela madrugada, o comboio em fuga foi atacado e dizimado por aviões e forças terrestres americanas, na última ofensiva da coalizão militar do Ocidente.
Com os iraquianos encurralados, começou a ofensiva com força total. O ataque brutal resultou na destruição de entre 1.800 a 2.700 carros, caminhões, ônibus e tanques, deixando os seus restos fumegantes espalhados ao longo de vários quilômetros da rodovia. O número exato das vítimas, cujos corpos foram carbonizados grotescamente, é desconhecido. As estimativas variam conforme as fontes, chegando a conclusões tão díspares quanto 300 a dezenas de milhares de mortos.
Quando amanheceu, começaram a ver o tamanho do massacre. Alguns jornais falaram em carnificina, vários jornalistas e associações de direitos humanos acusaram os Estados Unidos de violarem a Convenção de Genebra, e que deviam responder por crimes de guerra, uma vez que as vítimas eram civis e militares, no que parecia claramente uma rendição e uma batida em retirada.
Fonte: Isso é Bizarro
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