Após o reconhecimento feito por familiares, o corpo é identificado com o número do RG ou do boletim de ocorrência e são coletadas as impressões digitais. As roupas e os projéteis são encaminhados para exames balísticos. O corpo é pesado e lavado com água e sabão.
2. Cortes
É preciso abrir crânio, tórax e abdome. A primeira incisão é no crânio, com uma serra no couro cabeludo. A próxima, para acesso a tórax e abdome, vai da altura do pescoço ao púbis, em forma de Y (os cortes em T e I são menos usados, pois deixam marcas no pescoço).
3. Órgãos
Cérebro, coração, pulmões, estômago, pâncreas e outros órgãos são pesados, medidos e examinados. Um pulmão mais pesado, por exemplo, pode estar cheio de água e indicar afogamento. Pontos vermelhos sugerem asfixia. Massa encefálica espalhada é sinal de que ocorreu fratura no crânio, provavelmente por algum trauma na cabeça, como uma pancada. Órgãos pálidos revelam hemorragia, pois a irrigação sanguínea foi comprometida.
4. Na barriga
Depois de analisados, os órgãos são inseridos na abdome. Nada é colocado como antes, mas “jogado” dentro do corpo e costurado com uma linha grossa. Por ser muito mole, não é possível recolocar o cérebro na cabeça, pois ele escorreria pela fenda aberta no crânio.
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